Segundo autoridades ucranianas, casas e edifícios residenciais, um shopping e fábricas foram atingidos pelos bombardeios.
"Kiev, abrigo!", ordenou a Força Aérea da Ucrânia em um aplicativo de mensagens, afirmando que a capital estava sob ameaça de mísseis balísticos. Em Kiev, dezenas de pessoas correram para estações de metrô para se abrigarem, diante da ameaça.
Segundo a Força Aérea da Ucrânia, 18 mísseis e oito drones foram interceptados durante o ataque.
Já em Kryvyi Rih, no sul do país, mais de 15 mil pessoas ficaram sem energia. Um shopping center e vários edifícios ficaram danificados.
“O inimigo está atacando violentamente cidades pacíficas”, disse Oleksandr Vilkul, prefeito da cidade.
Em Kharkiv, no leste da Ucrânia, bombardeios atingiram uma indústria e uma instituição educacional. Já em Zaporizhzhia, no sudeste, quatro pessoas ficaram feridas após explosões em áreas residenciais.
Militares ucranianos em outras regiões também afirmaram que as suas cidades estavam sob um "ataque massivo de mísseis" por parte da Rússia.
O Kremlin ainda não havia se manifestado sobre o ataque até a última atualização desta notícia.
O ataque desta segunda faz parte de uma escalada recente de bombardeios russos na Ucrânia, contrastando com o cenário da guerra no país ao longo de 2023, com ações mais concentradas nas frentes de batalha.
Desde o fim de dezembro, tropas russas têm bombardeado uma série de alvos civis ao redor do país vizinho, segundo autoridades ucranianas. Em 29 de dezembro, Moscou fez um dos maiores ataques coordenados à Ucrânia, atingindo alvos civis como uma maternidade e deixando 30 mortos, segundo Kiev.
