16/01/2024 às 14h22min - Atualizada em 16/01/2024 às 14h22min

Latrocínio é principal linha de investigação da morte no Rio de dono de galeria de arte de NY

Brent Sikkema, de 75 anos, foi achado morto na Zona Sul do Rio. Ele era sócio da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co.



 

A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é que o americano Brent Sikkema, de 75 anos, tenha sido vítima de um latrocínio — roubo seguido de morte.

Brent foi encontrado morto em um apartamento no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, na noite desta segunda-feira (15). Ele era sócio de uma galeria de arte em Nova York.

O corpo foi encontrado por uma amigo, que chamou os bombeiros. Quando os agentes chegaram ao local, Brent já estava morto. Ele apresentava perfurações por arma branca. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio.

Uma perícia foi feita no imóvel. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que requisitou as imagens de câmeras de segurança de imóveis na região.

Os vizinhos descrevem Brent como uma pessoa discreta e contam que quase não conversavam com ele. Ele era dono da galeria de arte contemporânea Sikkema Jenkins & Co. O local foi fundado em 1991 por ele com o nome de Wooster Gardens.

Sikkema começou a trabalhar com arte em 1971 e abriu a primeira galeria em 1976, na cidade de Boston.

O Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro divulgou uma nota confirmando a morte, prestando condolências aos familiares e afirmando que está oferecendo o apoio necessário.

Ele era casado e deixa um filho de 12 anos. O marido foi comunicado da morte e não deve vir ao Brasil.

 

Apaixonado pelo Brasil

 

Brent não falava português, mas se sentia acolhido no Brasil e vinha ao país para as festas de fim de ano e carnaval. Artistas brasileiros que já trabalharam com Brent lamentaram sua morte.

 

“Brent foi meu galerista durante três décadas e um amigo por mais tempo que isso. Eu devo uma lealdade incrível ao profissional que ele foi por ser uma das primeiras galerias a ter um contingente de artistas que era metade branco, metade negro, metade mulher, metade homem”, destacou o artista visual Vik Muniz.

“Ele era um apaixonado pela arte brasileira, com um senso de humor maravilhoso, uma pessoa alegre”, afirma o artista visual Luiz Zerbini.


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