30/04/2024 às 18h56min - Atualizada em 01/05/2024 às 00h01min

Por conta de lesões, medalhista olímpico Bruno Fratus desiste de Paris

Bronze na prova dos 50m livre nos Jogos de Tóquio, o nadador revelou que não pôde treinar o suficiente para a seletiva olímpica semana que vem, devido à recuperação de cirurgias.

 

Medalhista olímpico nos Jogos de Tóquio, o nadador Bruno Fratus anunciou nesta terça-feira (30) em rede social que não disputará a Olimpíada de Paris. O atleta revelou que nos últimos 18 meses passou lesões, cirurgias e sessões de fisioterapia, que teriam comprometido o tempo dedicado aos treinos. A desistência ocorre a menos de uma semana da seletiva olímpica da natação no Rio de Janeiro (de 6 a 11 de maio). 

 

 

Desde o Mundial de Esportes Aquáticos (2022), Fratus enfrentou quatro cirurgias. A última delas - um procedimento para reparar o menisco no joelho esquerdo – ocorreu em fevereiro deste ano. Antes ele já passara por cirurgias no ombro esquerdo.

 
 

 

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“Tudo isso impossibilitou uma preparação que me colocasse em uma posição competitiva em Paris agora, há menos de 100 dias. Por mais difícil que seja, eu optei por não competir a seletiva olímpica semana que vem e consequentemente não estarei em Paris”, lamentou no Instagram o medalhista de bronze nos 50m livre em Tóquio 2020.  


 

A Olimpíada de Paris poderia ser a última da carreira de Fratus, que treina desde os 11 anos, e está prestes a completar 35 anos (em 30 de junho).  Além de Tóquio 2020, o brasileiro disputou as edições de Londres 2012 e Rio 2016.

 

Mais cedo, antes da publicação no Instagram, o nadador falou da desistência de Paris em tom de desabafo em entrevista concedida à TV Globo.

 
 

“Ficar fora dos Jogos de Paris é um golpe duro. Não consegui me preparar da maneira como gostaria, como deveria, foram períodos longos de recuperação, meses de dores, limitação de movimentos, e isso tudo impactou demais no planejamento. Tentei até onde pude, me dediquei ao máximo, mas cheguei ao meu limite físico, mental e emocional. É muito difícil aceitar isso, mas chega um momento onde o ser humano por trás do atleta precisa ser priorizado. Conversei com a minha família, minha equipe, com os médicos e tomamos essa decisão em conjunto", explicou o nadador.


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