Trabalhadores offshore de Macaé fazem greve por melhores condições de trabalho

Trabalhadores de uma empresa de offshore, que presta serviços a Petrobras em Macaé, optaram por uma paralisação de suas atividades após apontarem uma série de irregularidades praticadas pela companhia. A medida, que afetará tanto as operações em terra quanto nas plataformas offshore, incluindo a unidade UMMA-P43, começou nesta terça-feira (16) com um protesto em frente a sede da empresa.

As reivindicações dos trabalhadores abrangem desde benefícios de saúde até políticas salariais. Dentre os pontos destacados estão a extensão do plano de saúde aos dependentes, aumento do valor do vale-alimentação, regularização e abono de faltas justificadas por atestados médicos, além da revisão salarial com base no piso da categoria e na prática de mercado, entre outros.

Douglas Luiz Silveira, de 29 anos, é funcionário da empresa há 1 ano e 8 meses e disse que a paralisação irá durar até quando a empresa resolver a situação sindical. “O sindicato que a empresa alega ser representante dos funcionários está inapto a exercer atividade. Só queremos igualdade salarial e um sindicato que realmente nos representa. Estamos com salário defasado sem assistência do sindicato”, disse Douglas.

A decisão pela paralisação foi tomada em assembleia realizada na última sexta-feira (12), após constatação de que a empresa não estava atendendo às demandas dos trabalhadores. Apesar de reuniões anteriores entre membros da comissão de trabalhadores e representantes da empresa, não houve avanços significativos na resolução das questões levantadas.