Dois vídeos mostram o momento de uma entre as três explosões relatadas por moradores no incêndio que destruiu um galpão de Embu das Artes, Grande São Paulo.
Até as 13h50 desta terça (9), o fogo ainda era controlado por mais de 30 bombeiros e não havia registro de feridos.
Os dois registros foram feitos por ângulos diferentes. Em um deles, vizinhos da área apareceram filmando a situação.
Ao fundo do vídeo, outro grupo estava ainda mais perto do local. No outro, a Polícia Militar mantinha as pessoas em uma distância maior, na rua.
A explosão com grande quantidade de fumaça termina com uma descarga elétrica.
O fogo começou na noite de segunda-feira (8), por volta das 19h30, em um prédio localizado na Avenida Hélio Ossamu Daikuara, Jardim das Oliveiras, perto da Rodovia Régis Bittencourt e Rodoanel Mário Covas.
O local tem cerca de quatro mil metros quadrados e era usado como depósito de produtos químicos e livros de uma empresa.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 19 viaturas foram encaminhadas para o atendimento e os agentes constataram que nos produtos armazenados, que estavam sendo destruídos pelas chamas, tinha uma espécie de resina inflamável.
Assustados com a fumaça e as explosões, vizinhos da área deixaram suas casas (veja vídeo abaixo). A suspeita é de que o fogo tenha começado por causa de um curto-circuito.
A Defesa Civil do estado informou que monitora a situação depois que foi avisada pela Defesa Civil do município que houve uma explosão dentro de uma fábrica de tintas.
A Cetesb também foi acionada e, em nota, o órgão informou que, segundo avaliação preliminar dos técnicos, o fogo consumiu praticamente todos os produtos automotivos armazenados no local e, grande quantidade de água residuária utilizada no combate ao fogo acabou atingindo as galerias de águas pluviais.
"A Agência da CETESB, em Embu das Artes, aguarda a liberação da área pelo Corpo de Bombeiros, para realizar uma inspeção no local e levantar os eventuais danos ambientais. A Agência também está verificando a situação da empresa junto à CETESB, com referente à regularidade da licença ambiental para funcionar e tomará as medidas administrativas que forem cabíveis, caso seja constatada alguma irregularidade ou infração à legislação ambiental", afirmou o órgão.