O pedreiro José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, padrasto do menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, foi preso em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A Polícia Civil ainda não informou qual seria a suposta participação dele no crime. O menino desapareceu há mais de 2 meses.
A Wechannel entrou em contato com a defesa do padrasto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Cerca de duas semanas após o desaparecimento do menino, José Domingos pediu pistas sobre o enteado. “Nós estamos meio abalados pela situação, a gente não esperava isso”, lamentou na época.
O mandado de prisão foi cumprido nesta segunda-feira (8), na casa da família. Segundo a polícia, equipes ainda estão em diligências complementares e, portanto, as informações da prisão e desdobramento das investigações só serão repassadas à imprensa na terça-feira (9), em coletiva.
A ordem judicial está disponível no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No documento, é dito que a Justiça também autorizou busca e apreensão na casa da família, além de quebra de sigilo telefônico e dados eletrônicos.
O menino desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, mas a família só procurou a polícia para denunciar a situação dias depois. Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações e evidências, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.
Em entrevistas ao Wechannel, o delegado Adelson Candeo afirmou que a demora da família em denunciar o caso atrapalhou a polícia. Isso porque, muito tempo foi perdido até que se iniciassem as buscas. O padrasto e outros familiares prestaram depoimento mais de uma vez na delegacia, a fim de que as versões e relatos fossem checados a todo rigor.
No dia 18 de dezembro, a Polícia Científica fez perícia com reagentes químicos na casa da família e alguns vestígios foram encontrados. “Podemos observar que há vestígios, não podemos saber se há DNA ou não, ou se é DNA do Pedro Lucas”, explicou Breno Uchoa, perito da Polícia Cientifica.
“A família nunca foi afastada completamente. Quando há um local de convivência da vítima, esse trabalho é feito”, explicou o delegado.
A Wechannel pediu informações sobre a perícia e o prazo para o laudo, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.