09/11/2023 às 14h09min - Atualizada em 09/11/2023 às 14h09min

Brasileiro é encontrado morto em quarto de navio durante cruzeiro nos EUA

Túlio Lacerda, de 31 anos, é natural de Itaipé, no Vale do Mucuri. Um amigo dele, Jason Aguirre, também foi encontrado morto no mesmo quarto.



 

Um mineiro da cidade de Itaipé, no Vale do Mucuri, e um amigo dele foram encontrados mortos no quarto de um navio em Los Angeles, nos Estados Unidos durante um cruzeiro.

Segundo familiares, a equipe de bordo percebeu que os turistas não estavam no desembarque, no dia 30 de outubro, e encontraram os rapazes mortos no chão do quarto.

A família de Túlio Lacerda, de 31 anos, que mora em Itaipé, informou que ele e o amigo, Jason Aguirre, embarcaram no cruzeiro que partiu da Califórnia, passou pelo México e já havia retornado à costa americana quando as mortes foram constatadas.

A causa das mortes ainda não foi divulgada.


O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou em nota enviada ao g1 que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles, acompanha o caso e presta assistência consular aos familiares de Túlio.

Segundo o MRE, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.

 

Túlio se mudou para os Estados Unidos em 2015. Serviu ao exército americano até o início deste ano, quando foi para a reserva do serviço militar. Recentemente, ele conseguiu o greencard, e recebeu cidadania americana.

Um amigo mobilizou uma vaquinha para trazer o corpo para o Brasil. Até o início da tarde desta quinta, foram arrecadados US$ 25. 673 mil, dos US$ 30 mil necessários para fazer o traslado.

Na rede social de Túlio, amigos e conhecidos lamentaram a morte do mineiro.

 

"Simplesmente inacreditável. Descanse em paz meu amigo", comentou um seguidor de Túlio na rede social do rapaz.

 

O g1 tentou contato com o departamento de polícia de Los Angeles e com a empresa organizadora do cruzeiro, mas até o fechamento desta reportagem, não teve retorno.


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